Com a sua arquitetura majestosa, animados mercados de comida e praias maravilhosas, é fácil ver a riqueza de Barcelona. Muitos artistas encontraram inspiração aqui, desde Pablo Picasso até Gaudí, cuja basílica ainda se encontra na cidade. A Sagrada Família, juntamente com o Parc Güell, são referência para qualquer pessoa que visite Barcelona, mas há muitos mais locais que valem a pena ser explorados.
Uma visita pela praça gótica vai levá-lo até à catedral da cidade e praças pitorescas como Plaza de San Felipe Neri, enquanto Passeig de Gràcia é o porto de chamada das casas modernistas de Gaudí. Em Montjuïc, jardins e museus de arte esperam-no, juntamente com vistas incríveis da capital catalã.
O nosso itinerário de 4 dias abaixo inclui as melhores coisas para fazer em Barcelona. Inclui todos os sítios principais, mas também lhe dá tempo suficiente para uma viagem de um dia até às montanhas nas proximidades ou um mergulho pela Costa Brava. Pegue num copo de cava ou vermute e junte-se a nós nesta cidade solarenga.
Com tantos sítios para visitar em Barcelona, pode ser complicado escolher um ponto de partida. Comece devagar no primeiro dia com uma visita em volta do distrito de El Born. Juntamente com as suas ruas medievais, vai encontrar a Basílica de Santa María del Mar, uma igreja gótica com incríveis vitrais pintados, assim como o Museu Picasso. Aqui pode admirar mais de 3,000 obras de arte, maioritariamente dos primeiros anos de Picasso.
De El Born, vá até ao bairro gótico, também conhecido como Barri Gòtico. A história desdobra-se neste bairro charmoso, onde ruínas romanas permanecem ao lado de igrejas góticas. As torres da catedral de Barcelona podem ser vistas à distância, mas vale a pena chegar mais perto para admirar a fachada principal com adornos de gárgulas e designs intrincados. O edifício remonta ao século XIII, mas a fachada que vê hoje só foi adicionada por volta de 1887. Um elevador leva os visitantes até ao terraço no topo, onde pode observar vistas da cidade panoramicamente.
Nas proximidades está o Museu d'Història de Barcelona, onde pode aprender mais sobre as raízes romanas em Barcelona. Estas ruínas têm uma torre romana restaurada e vilas típicas com adornos em murais e mosaicos. O museu dá também acesso à Capella de Santa Àgueda, uma capela do século XIV que pertenceu ao Palau Reial Major da cidade. No interior, pode admirar o teto de madeira e o retábulo do altar do século XV pintado por Jaume Huguet.
Após visitar os locais principais do distrito, aproveite para fazer uma caminhada relaxante pelas praças como a Plaça de Sant Jaume, onde fica a câmara municipal, ou a sossegada Plaça Sant Felip Neri, onde pode ainda ver os buracos causados pelos fragmentos de bomba durante a Guerra Civil Espanhola. Faça um desvio até Carrer del Bisbe se quiser ver a El Pont del Bisbe, uma pequena ponte de estilo gótico contruída para a Exposição Internacional de Barcelona em 1929.
A Plaça de Catalunya situa-se no meio do centro histórico e do bairro Eixample do século XIX. Esta praça aberta serve como centro de ponto de encontro para visitantes e locais, oferecendo acesso conveniente a autocarros e comboios. Sente-se numa das fontes e desfrute de uma pequena pausa antes de continuar a sua visita.
A poucos passos da Plaça de Catalunya está a Casa Calvet. Antoni Gaudí contruiu esta casa para o fabricante de têxteis Pere Màrtir Calvet por volta de 1899, que a usou como escritório e residência privada. A arquitetura é ligeiramente mais conservadora do que os outros edifícios de Gaudí. Contudo, tem alguns elementos modernistas, especialmente quando olha para as varandas de ferro forjado e o topo da fachada curvado. No rés do chão, há agora um restaurante e uma loja de chocolate.
Edifícios modernistas estão por todo o lado em Barcelona, mas vai encontrar a maior parte deles à volta do Passeig de Gràcia. Muitas pessoas vêm aqui para ver as casas infames de Gaudí, como a Casa Batlló e Casa Milà (La Pedrera), mas há mais edifícios que vale a pena ver, projetados por outros arquitetos modernistas, como a Casa Amatller e Casa Lleó Morera. Estas quatro casas mostram estilos de diferentes artistas, colidindo uns com os outros e as suas redondezas, que é o motivo pelo qual este bloco passou a ter a alcunha de Illa de la Discòrdia.
Pode andar pela maior parte destes locais por si só ou reservar uma visita guiada para aprender mais sobre a história de cada edifício. Vale a pena comprar bilhetes online com antecedência se quiser evitar filas no lado de fora. Entre junho e novembro, a Casa Batlló recebe sessões de música ao vivo no seu terraço, fazendo com que seja o local perfeito para terminar a noite.
Um pequeno desvio do Passeig de Gràcia vai levá-lo até à Casa Terradas. O arquiteto modernista Josep Puig i Cadafalch está por detrás deste impressionante edifício de terracota, também conhecido como Casa de les Punxes, pelo seu teto pontiagudo. As torres altas fazem lembrar um castelo medieval, enquanto a fachada tem típicos elementos góticos, como varandas ornamentadas. Certifique-se de olhar para cima para ver os painéis de cerâmica coloridos com símbolos patriotas da Catalunha.
Pode terminar a sua visita do Passeig de Gràcia na Casa Vicens, um Património Mundial. Completada em 1885, esta é a estreia arquitetónica de Gaudí que ajudou a dar início ao movimento modernista na Catalunha. Originalmente encomendada como casa de verão para o corretor da bolsa Manel Vicens i Montaner, tem vindo a sofrer várias alterações ao longo dos anos. A estrutura atual tem três espaços: a construção original de Gaudí, uma expansão de 1925 pelo arquiteto Joan Baptista Serra de Martínez, e o jardim mediterrâneo. Por fora, o edifício destaca-se pela sua mistura de tijolos e azulejos, mas vale a pena explorar o interior para observar os compartimentos ornamentados projetados por Gaudí.
Acorde cedo e dirija-se logo até La Sagrada Família, um dos locais mais icónicos da cidade. O que começou como uma modesta igreja católica romana, rapidamente se tornou num modelo prominente do modernismo catalão. A construção começou por volta de 1882 supervisionada pelo arquiteto Francisco de Paula del Villar, mas devido a algumas discordâncias, Antoni Gaudí passou a tomar conta do projeto. Com ele a bordo, o edifício passou a ter uma nova vida, com um design que explorou novos estilos arquitetónicos, incorporando símbolos orgânicos e usando vidro pintado e outros elementos para mostrar as histórias bíblicas.
Após completar a Casa Milà em 1912, Gaudí pôs todo o seu esforço em contruir a Sagrada Família, trabalhando nela até morrer em 1926. Seguindo a morte de Gaudí, Domènec Sugrañes i Gras entrou como arquiteto chefe. A basílica ficou gravemente danificada durante a Guerra Civil Espanhola, e o trabalho foi posto em pausa até 1954. Hoje, ainda continua em construção, e apesar de estar inacabada, tornou-se um dos monumentos mais visitados na Europa.
Há quatro secções principais na Sagrada Família: a basílica, as torres, o edifício escolar e o museu de Gaudí, todos precisam de bilhetes separados. O museu tem uma replica do espaço de trabalho do arquiteto, enquanto o edifício escolar tem um design semelhante à Casa Milà. Vale a pena subir até às torres para desfrutar das vistas dos pináculos da basílica e da cidade abaixo. Certifique-se de reservar bilhetes antecipadamente para evitar ter de esperar na fila.
Depois de visitar a Sagrada Família, dê um passeio até ao Arc de Triomf (Arco do Triunfo). Projetado por Josep Vilaseca, este grande arco foi criado como uma entrada para a Exposição Universal de Barcelona em 1888. Este destaca-se pelos seus relevos e pela sua composição em tijolo de estilo Mudéjar criado por Josep Llimona.
A nossa viagem continua no Parc de la Ciutadella. Este grande verde oásis recebe o seu nome de uma antiga fortaleza da cidade (La Ciutadella) que costumava situar-se aqui. Como o Arc de Triomf, a zona foi imaginada como um parque por Josep Fontserè para a Exposição Universal. Fontserè, junto com um aspirante novo Gaudí, criou a icónica cascata de água que vai ver hoje perto da entrada de Passeig de Pujades. Aproveite e dê uma caminhada pelos passeios cheios de árvores ou alugue um barco e reme ao longo do lago. O parque tem também o Parlamento da Catalunha, e pode visitar o edifício se reservar uma visita guiada antecipadamente.
Entre no Mercat de Santa Caterina e delicie-se a ver as barracas coloridas de fruta e vegetais. É um ótimo local para experimentar pratos típicos da Catalunha diretamente da fonte. Para além da produção fresca, há diversos cafés e restaurantes onde se pode sentar para uma refeição rápida. O edifício destaca-se pelo seu teto ondulado cheio de mosaicos projetado pelos arquitetos Enric Miralles e Benedetta Tagliabue. Certifique-se de verificar a parte detrás do mercado, onde vai encontrar ruínas de um antigo mosteiro.
Apenas a alguns passos do mercado, vai encontrar o Palau de la Música Catalana. Este sítio da UNESCO é um exemplo impressionante do movimento renascentista catalão, com um design animado que combina elementos de azulejo, tijolo e vidro pintado. Por volta de 1905, Domènech i Montaner contruiu este palácio para a sociedade musical de de Orfeo Català, com a ajuda de talentosos artesãos locais. Não pode deixar de parar aqui para admirar a fachada principal com os seus elementos florais e com a sua abundância de esculturas. O interior é ainda mais esplêndido, com pilares de azulejos e um auditório rodeado de painéis cintilantes de vidro pintado. Pode juntar-se a uma visita guiada, ou ainda melhor, ir a um espetáculo e experienciar o palácio na sua glória total.
La Rambla é uma das mais famosas avenidas em Barcelona. Outrora cheia de monumentos religiosos e jardins, esta rua passou a ter uma nova vida no século XIX quando os edifícios como a casa da ópera e La Boqueria apareceram. Até hoje, estes locais são uma das razões pelas quais La Rambla está sempre tão ocupada. À medida que caminha pelo passeio, vai encontrar uma série de quiosques, barracas de flores e artistas de rua a fazerem exibições para os turistas. Não se esqueça de guardar os seus pertences num lugar seguro, visto que é comum ser roubado nesta zona.
Em La Rambla pode encontrar a Font de Canaletes, uma fonte de água potável onde os adeptos do FC Barcelona se encontram para celebrar as suas vitórias. Alguns dizem que se beber a água daqui, vai regressar a Barcelona. Mantenha os seus olhos no chão, e rapidamente vai encontrar o mosaico colorido de Miró. A casa da ópera, conhecida como El Gran Teatre del Liceu, ainda aqui está e continua a receber espetáculos.
Faça um desvio de La Rambla e dirija-se ao MACBA, o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona. Aberto desde 1995, este destaca-se pela sua estrutura branca-clara projetada pelo arquiteto americano Richard Meier. A coleção permanente destaca artistas espanhóis e catalães de meados do século XX, como Antoni Tàpies e Miquel Barceló. Artistas internacionais também têm lugar na exibição, incluindo trabalhos de Paul Klee e Jean-Michel Basquiat. Depois da visita ao museu, pode pagar uma visita à livraria ou desfrutar de um café no café do museu. A área que o rodeia tem-se tornado um local conhecido para jovens praticantes de skate e muitos artistas que estabeleceram aqui os seus locais de trabalho.
É difícil acreditar que o local do Mercat de la Boqueria costumava ser ocupado por um mosteiro. Aqui há um mercado desde 1217, mas o edifício de estilo modernista que vê hoje é maioritariamente do século XIX, seguindo o design do arquiteto Josep Mas i Vila. Vale a pena entrar para experienciar a atmosfera animada do mercado e experimentar algumas especialidades catalãs deliciosas. Alguns dos melhores locais para comer aqui são El Quim, famoso pelos seus ovos estrelados, e Bar Pinotxo, onde pode provar deliciosos pratos de marisco. Volte atrás para ver as barracas tradicionais de fruta e vegetais, onde alguns locais ainda fazem as suas compras hoje em dia, normalmente de manhã cedo para evitar multidões.
À medida que vai descendo La Rambla, mantenha os seus olhos abertos para ver a Casa Bruno Cuadros. Projetada por Josep Vilaseca em 1883, esta antiga loja de guarda-chuvas destaca-se pela sua fachada de estilo oriental. Tem guarda-chuvas, ventoinhas e um grande dragão chinês a aparecer no canto.
Outro local que vale a pena visitar nesta rua é o Palácio Güell. Esta mansão imponente foi criada por Antoni Gaudí nos finais de 1880 para o industrialista Eusebi Güell. É um ótimo exemplo dos primeiros designs do arquiteto, combinando diferentes materiais e estilos, desde o gótico até à Art Nouveau (Arte Nova). O palácio foi ocupado pela polícia depois da Guerra Civil, que o tornou numa instalação de tortura para prisioneiros políticos. Pouco depois, o edifício foi abandonado e apenas voltou a abrir em 2012.
Hoje os visitantes são convidados a explorar o interior, começando na antiga cocheira e passando pela cave com os seus pilares cobertos de tijolos e os incríveis compartimentos da família com adornos arabescos em ferro forjado e janelas com vidro pintado (vitrais). Certifique-se de subir até ao terraço para admirar as chaminés coloridas.
Apenas a alguns passos do palácio está a Plaça Reial. Ladeada por edifícios neoclássicos, esta praça pitoresca ganha vida à noite com ajuntamentos de pessoas à volta dos muitos bares e restaurantes situados abaixo dos arcos. Olhe para os postes de luz perto da fonte central, uma das primeiras encomendas de Gaudí.
À medida que se aproxima da zona do mar, vai encontrar o Mirador de Colom. Este alto monumento de 60 metros foi elevado para a Exposição Universal em 1888 para marcar a primeira viagem de Colombo às Américas. Um elevador leva-o até ao topo, onde pode ver panoramicamente a cidade. Na zona norte, pode ver La Rambla e a catedral, enquanto a sul consegue ver a colina de Montjuïc.
O museu marítimo da cidade está localizado mesmo ao lado do monumento de Colombo. Este ocupa um antigo estaleiro de Drassanes que funcionou como um estaleiro de construção naval entre os séculos XIII e XVIII. No interior vai encontrar uma coleção incrível de navios à escala-real, assim como instrumentos náuticos e modelos de navios.
Do museu, pode caminhar ao longo da água até Port Vell, o porto da cidade. É por aqui que vai encontrar Pailebot Santa Eulàlia, uma escuna histórica que remonta a 1918. Um passeio de madeira leva-o a uma série de lojas e atrações como o Aquário de Barcelona e o Museu d'Història de Catalunya. Port Vell é também o ponto de partida para barcos cruzeiros, conhecidos como Golondrinas.
Passe o resto da tarde a relaxar numa das praias de Barcelona. A mais perto do centro é La Barceloneta. Parte de uma comunidade piscatória, esta praia continua a estar rodeada de vários restaurantes de marisco. Pode ir dar um mergulho ou aproveitar uma caminhada ao longo do passeio, parando para um piquenique se o clima permitir. No mesmo bairro está a praia de Sant Sebastià (também chamada de San Sebastian), que tem um dos areais mais extensos da cidade. Um pouco mais longe, está a Platja de Bogatell ou Platja de Somorrostro, uma popular zona noturna com bares de cocktail, discotecas e o casino.
Flamenco pode ter as suas raízes em Andaluzia, mas esta forma de arte tradicional pode também ser encontrada na Catalunha. Muitos lugares em Barcelona recebem espetáculos de flamenco ao vivo, por isso por que não terminar a noite a assistir a um deles? Pode regressar à Plaça Reial para ver as performances diárias em Los Tarantos ou visitar o Tablao Cordobés, um famoso local de flamenco que está aberto desde os anos 70. Palau Dalmases é também uma alternativa popular. Localizado na Calle Montcada, este é um dos mais bonitos palácios do século XVII em Barcelona. Foi outrora um local de encontro para aristocratas que se juntavam aqui para estudar literatura e filosofia. Hoje em dia, funciona como um teatro de flamenco, mas ainda consegue ver muitas das suas características originais, como o pátio barroco.
Entre num autocarro do centro da cidade e vá em direção ao bairro El Carmel. Da estação de autocarros, é uma pequena caminhada até ao miradouro conhecido como Bunkers del Carmel. Situado acima da colina de Turó de la Rovira, este oferece vistas de 360º esplendidas de Barcelona. As plataformas concretas são restos de bunkers da Guerra Civil Espanhola, onde as armas antiaéreas ficavam. Pode aprender mais sobre a história deste local no pequeno centro localizado no interior de um dos bunkers.
A cerca de 20 minutos do miradouro está o famoso Parque Güell. Conforme entra no parque, é recebido por um dragão colorido projetado por Gaudí. Assim como muitas esculturas no interior, esta é feita com pedaços partidos de cerâmica, uma técnica comum usada pelo artista espanhol conhecida como “trencadís”. O dragão tronou-se um ícone da cidade, e vai encontrá-lo frequentemente por lojas de souvenirs locais. O parque recebe o nome de Count Eusebi Güell, que encomendou a Gaudí por volta de 1900. Este segue o estilo das cidades jardim inglesas e mostra a primeira tentativa de Gaudí em paisagismo. Leve o seu tempo a passear pelo local património da UNESCO, caminhando debaixo das colunas torcidas de Portico de La Lavandera e dirija-se à varanda para captar os bancos multicoloridos com a cidade no fundo. Para uma vista ainda melhor, pode subir até Turó de les Tres Creus. A casa rosa em espiral dentro do parque é onde fica Casa-Museu Gaudí, onde o artista viveu durante os seus últimos 20 anos. Esta tem muita mobília projetada por Gaudí, incluindo peças que costumavam estar na Casa Batlló e La Pedrera.
Certifique-se de comprar os bilhetes online com antecedência para evitar ter de esperar na fila. Apenas precisa de bilhetes para a Zona Monumental, que inclui o dragão e o terraço principal, as outras áreas estão abertas ao público.
De volta ao centro da cidade, dê um passeio até à Plaza de España e entre na linha 3 do metro até Paral·lel. Daqui, pode entrar num teleférico que o leva até à Colina de Montjuïc. A 173 metros de altura, esta terra arborizada oferece vistas incríveis da cidade e do porto abaixo. Costumava ser casa da comunidade judaica da cidade, daí o nome Montjuïc que significa “Montanha Judaica” em catalão. Hoje, muitas pessoas vêm até Montjuïc para visitar séries de monumentos que estão aqui localizados, muitos dos quais foram construídos para a Exposição Internacional de 1929.
Comece a sua visita de Montjuïc na Fundação Joan Miró. Nascido em Barcelona, Miró concedeu esta fundação à sua cidade natal em 1971. Foi projetada pelo arquiteto Josep Lluís Sert, um dos amigos mais próximos do artista. O museu guarda uma das melhores coleções do trabalho de Miró, tendo esboços, pinturas, esculturas e têxteis de diferentes fases da sua vida. Há também uma secção com peças dos seus contemporâneos, como Antoni Tàpies, Eduardo Chillida e Henry Moore.
A próxima paragem é o Jardí Botànic de Barcelona. Estendendo-se por 14 hectares, estes jardins botânicos dão casa a mais de 40,000 plantas. Contem espécies das Ilhas Canárias, Austrália, Califórnia, Chile e África do Sul, assim como de algumas zonas do Mediterrâneo. Os jardins estão localizados perto de vários miradouros e do Castelo de Montjuïc, uma antiga fortaleza militar que remonta ao século XVII. No verão, pode apanhar aqui sessões de cinema ao ar livre.
Um dos muitos edifícios elevados para a Exposição Internacional de 1929, o Palau Nacional tem sido casa para o Museu Nacional d’Art de Catalunya desde 1934. O edifício destaca-se pela sua fachada imponente neobarroca, que pode ser vista ao longe. No interior está uma vasta seleção de arte catalã, indo desde a Idade Média até inícios do século XX. Podem-se destacar também os frescos romanescos recuperados de igrejas abandonadas ao longo da Catalunha. Estas peças, junto com entalhes em madeira e frontais de altar pintados, fazem uma das coleções dos inícios de arte medieval mais importantes do mundo. Depois de admirar estas obras de arte romanescas, pode passear pela secção de arte gótica e pela galeria do renascimento e barroco, onde vai encontrar trabalhos de famosos artistas espanhóis como Diego Velázquez e Francisco Goya. Há também uma área dedicada à arte contemporânea, com peças de Salvador Dalí e Gaudí. Se precisar de fazer uma pausa, pode parar pelo restaurante do museu, que oferece vistas incríveis da cidade.
Visitar o Poble Espanyol é como entrar numa mini vila espanhola. Imagine caminhar desde Galícia até Andaluzia e capturar réplicas de grande escala das praças e edifícios mais famosos do país, tudo debaixo de um teto. Esta atração ao ar livre foi criada para a secção de trabalhos da Exposição Internacional de 1929. No interior tem mais de 100 edifícios, incluindo restaurantes, cafés e lojas de artesanato. A viagem começa por um portão medieval de Ávila e continua por um bairro de Andaluzia, uma rua basca e um mosteiro catalão. Não perca a sala de multimédia, que inclui exibições sobre famosos festivais espanhóis, como a Semana Santa ou La Tomatina.
Depois de passear por Poble Espanyol, dirija-se até à Font Màgica. Esta fonte impressionante situa-se mesmo abaixo dos passos do Palau Nacional. Ganha vida todos os dias com um espetáculo de luzes coloridas mantido praticamente todas as horas até às 18h (até às 15h aos domingos). Se estiver por aqui na última noite de Festes de la Mercè em setembro ou durante a véspera de Ano Novo é possível que veja também fogos de artifício.
Desfrute da sua última noite na cidade em Carrer de Blai. Esta é a rua que tem de ir para experimentar tapas em Barcelona. Aqui pode escolher entre uma série de tapas e pinchos por menos de 2€ cada. É melhor vir de estômago vazio e depois andar de bar em bar para experimentar diferentes pratos. Alguns dos melhores bares de tapas nesta rua são La Tasqueta de Blai, Koska Taverna e Blai 9. Certifique-se de chegar cedo se quiser arranjar lugar sentado.
Pode passar vários dias a explorar Barcelona e os seus monumentos, mas também é bom guardar algum tempo para visitar outras regiões da Cantábria. Abaixo estão algumas das viagens de um dia desde Barcelona que deve adicionar ao seu itinerário:
Não há escassez de atrações em Barcelona, e isso inclui locais adequados para famílias também. Se estiver a planear visitar sítios como a Sagrada Família ou as casas de Gaudí, certifique-se de reservar bilhetes antecipadamente para evitar ter de esperar na fila. As crianças podem cansar-se rapidamente, por isso não tente juntar o máximo de coisas num dia. Passe as manhãs a visitar monumentos ou museus e depois relaxe numa das praias da cidade. Podem aprender como se faz chocolate no Museu de la Xocolata, ver animais de perto no zoo e no aquário ou fazer experimentos com ciência no Cosmocaixa. Os pequenos fãs de futebol vão também adorar uma visita ao estádio de Barcelona. Os parques da cidade são o local perfeito para piqueniques, e alguns deles incluem atrações divertidas como o enorme escorrega de polvo no Parc de la Pegaso. O teleférico leva-o a Montjuïc ou ao longo da marina também os vai manter entretidos.
Na periferia, há vários parques de diversões para toda a família, incluindo Tibidabo, Marineland e Catalunya en Miniatura, onde as crianças podem passear pela versão miniatura de Barcelona e outras cidades da Catalunha.
Como capital da Catalunha, Barcelona é o sítio perfeito para experimentar a cozinha desta região. Influenciada pela sua proximidade com França e Itália, a comida da Catalunha tem um toque mediterrânio, combinando vegetais, carne e peixe/marisco encontrados nesta zona. Junto com as tapas, os pratos tradicionais catalães incluem muitas vezes estufados e saladas. Podem-se destacar a Escalivada, uma mistura de vegetais grelhados como beringela e pimentos e Suquet de peix, um estufado de peixe delicioso servido com batatas. Para tapas, não perca La Bomba, um croquete frito feito com batatas e carne moída, coberto por um molho picante de paprica ou aioli (alho e limão). Pode acompanhar com um copo de cava ou vermute, duas das bebidas icónicas da cidade. Desde bares tradicionais e mercados de longa data até restaurantes aclamados com estrelas Michelin, abaixo estão os melhores sítios para comer em Barcelona:
A melhor altura para visitar Barcelona é entre abril e junho. É a época perfeita para aproveitar as praias da cidade, desfiles de rua e festivais no exterior. Se vier pelos monumentos, a primavera e o outono são uma ótima alternativa. O clima está mais fresco e há menos turistas, o que permite que consiga explorar vários locais sem ter de esperar pelas longas filas. Se tiver um orçamento limitado e não se importar de não ir à praia, novembro até março é capaz de ser a melhor altura para si.
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