Seja bem-vindo a Olhão, uma cidade de pescadores, olivais e ilhas barreira. Olhão faz fronteira com o estuário da Ria Formosa e é simultaneamente um porto de pesca e um paraíso costal, repleto de praias e lagoas.
Visite o movimentado mercado da cidade durante a manhã, desfrute de um almoço de marisco e peixe e passeie ao longo da marina, a partir de onde barcos o levam até às ilhas da Culatra, Armona e Farol.
O nosso itinerário de dois dias tem as melhores coisas para fazer em Olhão, para que possa aproveitar a sua estadia ao máximo.
A primeira paragem no nosso passeio é o mercado municipal. O edifício está situado à beira da água e destaca-se das casas brancas, com as suas paredes de tijolo vermelhas e domos verdes. Há duas secções: uma com frutas e vegetais e outra dedicada unicamente ao peixe e marisco, como ameijôas, mexilhões e ostras. Mantenha um olho aberto para iguarias locais como muxama (atum seco), ovas de polvo secas e ânchovas curadas. Durante a semana a altura com mais movimento é ao sábado de manhã. Há alguns cafés e bares espalhados pelo mercado, onde pode tomar um café com vista para o mar.
Caminhe até ao centro da cidade para visitar a Igreja Nossa Senhora do Rosário. Erguida entre os séculos dezassete e dezoito, a igreja tem altares trabalhados belíssimos, frescos e azulejos.
Logo do lado oposto da igreja fica o Museu Municipal de Olhão. Este edifício do século dezoito foi outrora a sede do Compromisso Marítimo, uma sociedade fundada por pescadores locais e respetivos familiares. Agora, como museu, oferece aos seus visitantes uma visão da história de Olhão. No rés do chão há uma variedade de artefactos, que vão desde a Pré-história à época dos Mouros e o piso de cima cobre as tradições de pesca de Olhão.
Se estiver com disposição para fazer uma caminhada siga para a Quinta de Marim, a sede do Parque Natural da Ria Formosa. Pare pelo centro de informação e compre um bilhete para a visita ao longo da reserva. Siga as setas do trilho e em poucos minutos estará rodeado de matas, dunas e charcos. Ao longo do caminho irá avistar um velho moinho de maré, de onde pode desfrutar de vistas fantásticas sobre o estuário. A caminhada dura cerca de 2 horas. Se estiver com sorte poderá avistar bastantes aves ao longo do trilho, como flamingos ou caimões-americanos.
Passe o resto da tarde a explorar as ilhas de Olhão. Muitas empresas oferecem passeios de barco, que partem do porto da cidade. Também há ferries que fazem a viagem direta e táxis aquáticos que vão a cada uma das ilhas. Se for num passeio, a primeira paragem é normalmente a Praia do Farol, uma pequena praia com um imponente farol branco e vermelho. Depois seguirá para a Ilha da Culatra, onde as águas cristalinas o convidam a fazer mergulho e snorkelling. Frequentemente irá almoçar por aqui e depois seguirá para a ilha da Armona, onde se encontra uma vila pitoresca de casas de férias e areais compridos. Pode seguir os passadiços ao longo das dunas ou dar um mergulho. Depois da sua visita às ilhas, regresse à costa e desfrute do pôr do sol na marina ou num terraço de um dos restaurantes de Olhão.
A alguns quilómetros a noroeste de Olhão fica a aldeia de Moncarapacho, famosa pela sua produção de azeite. É aqui que encontrará a quinta dos Viveiros Monterosa, que realiza visitas guiadas e provas. Durante a visita, que dura uma hora, terá a oportunidade de andar pelo olival e aprender sobre o processo de produção de azeite. No fim há uma prova de azeites, onde irá experimentar uma variedade de azeites, que vão desde os mais suaves aos mais intensos. Irá aprender como escolher a melhor garrafa de azeite no supermercado, mas também se pode abastecer já aqui.
Depois da visita aos olivais, vá dar um passeio a pé pela aldeia de Moncarapacho e visite a Igreja de Nossa Senhora da Graça. O interior da igreja é bastante simples, comparado à maioria das igrejas no Algarve, mas ainda assim vale a pena a sua visita. Erguida no fim do século quinze, a igreja tem ainda alguns elementos do estilo Gótico, como a porta de lado, com um arco pontiagudo, e a capela medieval do Calvário, com a abóboda nervurada. Outros partes da igreja foram adicionadas mais tarde, como o pórtico Renascentista e o peça de altar Maneirista, na Capela das Almas.
A última paragem na nossa visita é a Fuseta, uma aldeia piscatória tradicional na costa sul de Olhão. Estacione o carro e caminhe em direção à Praia da Fuseta-Ria, seguindo o passadiço ao longo da água. Para além de alguns pescadores, a praia está frequentemente vazia, deixando bastante espaço para se sentar a desfrutar das vistas para a Ilha da Armona e para as lagoas da Ria Formosa. Também pode ir até à Praia da Fuseta-Mar apanhando um ferry na aldeia. Apesar de haver barcos a circular durante todo o ano, são muito menos frequentes durante o inverno. Passeios e viagens para pescar também estão disponíveis.
Olhão tem uma variedade de atividades para fazer em família. O jardim municipal, perto da estação de comboios, é o cenário perfeito para um passeio de manhã ou um piquenique. Para aprender mais sobre a cozinha local, pode visitar o mercado de Olhão, onde os pescadores vendem peixe acabado de apanhar todos os dias. Da marina, pode subir a bordo de um barco para visitar as Ilhas da Culatra e da Armona, ali perto, onde lhe espera uma fileira de praias. As ilhas fazem parte do Parque Natural da Ria Formosa, uma área protegida que serve de habitat a uma fauna e flora diversas. As crianças podem aproveitar para nadar aqui e para observar a vida selvagem num passeio de barco ou de caiaque. Também é possível fazer caminhadas à volta da área. Para mais informação sobre os trilhos, pode ir até ao centro de informação e interpretação do parque, na Quinta do Marim.
O peixe e o marisco frescos tomam o palco principal em Olhão, o maior porto de pesca do Algarve. O peixe é cozinhado lentamente sobre carvão e há numerosos pratos para provar, como a cataplana e o arroz de lingueirão. Entre os melhores pratos aqui está o xarém com conquilhas, uma sopa de milho com ameijôas e raia alhada (raia temperada com limão, alho e coentros). Em baixo estão as nossas sugestões de alguns dos melhores sítios para comer em Olhão:
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A melhor altura para visitar Olhão é por volta do verão. Os dias são quentes o suficiente para nadar e há bastantes eventos para o manter ocupado durante a noite. No entanto, é a época alta, por isso conte com hóteis e restaurantes movimentados. Se decidir vir nesta altura, certifique-se de reservar o seu alojamento o mais cedo possível. A primavera e o outono tem temperaturas amenas e menos multidões. É a altura ideal para fazer caminhadas e se tiver com sorte poderá ainda dar um mergulho. O inverno é a época mais sossegada, mas é agradável o suficiente para explorar as atrações da cidade e desfrutar das ruas pacíficas.
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